Arte Universal de Carmen-Lara
A ARTE É UMA LINGUAGEM UNIVERSAL
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
domingo, 24 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
"Vem Saber se o Mar tem Razão..."
"Come Know if Sea is Reason ..."
Óleo s/ Tela 65x55 2013
Carmen-Lara
Galeria- www.carmenlara.jimdo.com
sábado, 9 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Criação…Tudo Novo…
Criação
Homem
Transformação
Erguer-se
... Elevar-se
Arquitetar
Construir Solidamente
Instrução
Objetividade
Fraternidade
Igualdade na Justiça
Amor
Elevação
Ascensão
Luz
Um Mundo Novo…
Carmen-Lara
2013
Técnica Mista s/Tela
100x100 2013
www.carmenlara.jimdo.com
Criação
Homem
Transformação
Erguer-se
... Elevar-se
Arquitetar
Construir Solidamente
Instrução
Objetividade
Fraternidade
Igualdade na Justiça
Amor
Elevação
Ascensão
Luz
Um Mundo Novo…
Carmen-Lara
2013
Técnica Mista s/Tela
100x100 2013
www.carmenlara.jimdo.com
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Princípio
Técnica Mista s/Tela 100x100 2012
A Verdadeira Oportunidade
Uma das palavras que mais
maltratadas têm sido, no entendimento que há delas, é a palavra oportunidade.
Julgam muitos que por oportunidade se entende um presente ou favor do Destino,
análogo a oferecerem-nos o bilhete que há-de ter a sorte grande. Algumas vezes
assim é. Na realidade quotidiana, porém, oportunidade não quer dizer isto, nem
o aproveitar-se dela significa o simplesmente aceitá-la. Oportunidade, para o
homem consciente e prático, é aquele fenómeno exterior que pode ser
transformado em consequências vantajosas por meio de um isolamento nele, pela
inteligência, de certo elemento ou elementos, e a coordenação, pela vontade, da
utilização desse ou desses. Tudo mais é herdar do tio brasileiro ou não estar
onde caiu a granada.
Fernando Pessoa, in 'Teoria e
Prática do Comércio'
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
"Domínio"
Técnica Mista s/Tela
100x80 2012
Se penso, existo; se falo, existo para os outros, com os
outros.
A necessidade é o lugar do encontro. Procuro os outros para me lembrar que existo. E existo, porque os outros me reconhecem como seu igual. Por isso, a minha vida é parte de outras vidas, como um sorriso é parte de uma alegria breve.
Breve é a vida e o seu rasto. A posteridade é apenas a
memória acesa de uma vela efémera. Para que a memória não se apague, temos que
nos dar uns aos outros, como elos de uma corrente ou pedras de uma catedral.
A necessidade de sobrevivência é o pão da fraternidade.
O futuro é uma construção colectiva.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Libertação
Técnica Mista s/Tela
90x60 2012
Liberdade, que estais no céu...
90x60 2012
Liberdade, que estais no céu...
Rezava o padre-nosso que sabia,
A pedir-te, humildemente,
O pio de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
Nem me ouvia.
— Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava
Da oração.
Até que um dia, corajosamente,
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
— Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.
Miguel Torga, in 'Diário XII'
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Crianças
Criança todos os dias.
Técnica Mista s/Tela 40x30 2012
A Lógica De!
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
... Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
Albert Einstein
Arte Universal - Carmen Lara
Técnica Mista s/Tela 40x30 2012
A Lógica De!
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
... Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
Albert Einstein
Arte Universal - Carmen Lara
segunda-feira, 28 de maio de 2012
"Alerta" 65x75 Técnica Mista s/Tela
Cede a Filosofia à Natureza
Tenho assaz conservado o rosto enxutoContra as iras do Fado omnipotente;
Assaz contigo, ó Sócrates, na mente,
À dor neguei das queixas o tributo.
Sinto engelhar-se da constância o fruto,
Cai no meu coração nova semente;Já me não vale um ânimo inocente;
Gritos da Natureza, eu vos escuto!
Bocage, in 'Rimas'
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
"SER" Técnica Mista s/ Tela - Tríptico 40x40x3
“SER”
Sonho. Não Sei quem SouSonho.
Sonho. Não Sei quem SouSonho.
Não sei quem
sou neste momento.
Durmo
sentindo-me. Na hora calma
Meu
pensamento esquece o pensamento,
Minha alma
não tem alma.
Se existo é
um erro eu o saber. Se acordo
Parece que
erro. Sinto que não sei.
Nada quero
nem tenho nem recordo.
Não tenho ser
nem lei.
Lapso da
consciência entre ilusões,
Fantasmas me
limitam e me contêm.
Dorme
insciente de alheios corações,
Coração de
ninguém.
Fernando
Pessoa, in "Cancioneiro"http://carmenlara.jimdo.com/
segunda-feira, 23 de abril de 2012
O Fado da Sina - Técnica Mista s/Tela - 100x100
Fado da
Sina
Reza-te a
sina
Nas linhas
traçadas
Na palma da
mão
Que duas
vidas
Se
encontram cruzadas
No teu
coração
Sinal de
amargura
De dor e
tortura
De
esperança perdida
Indício
marcado
Amor
destroçado
Na linha da
vida
E mais te
reza
Na linha do
amor
Que tens de
sofrer
O
desencanto
Do leve
frescor
De uma
outra mulher
Já que a má
sorte assim quis
A tua sina
te diz
Que até
morrer
Terás de
ser
Sempre
infeliz!...
Não podes
fugir
Ao negro
fado brutal
Ao teu distino
fatal
Que uma má
estrela domina
Cruzando a
estrada
Da linha da
vida
Traçada na
mão
tens uma
cruz
A afeição
mal contida
Que foi uma
ilusão...
Amor que em
segredo
Nasceu
quase a medo
Para teu
sofrimento
E foi essa
imagem
A grata
miragem
Do teu
pensamento
E mais te
reza
O negro
destino
Que tens de
amargar
A tua
estrela
De brilho
divino
Deixou de
brilhar
Estrela que
Deus te marcou
E que bem
pouco brilhou
E cuja luz
Aos pés da
cruz
Um Fado de Rosas Feito - Técnica Mista s/Tela - 90x60
Um Fado de Rosas Feito
Um fado de rosas feitohttp://carmenlara.jimdo.com/
Que eu pudesse cantar,
Sem lamentos e ao jeito
Do meu amor encantar.
O Sol nasceu e apagou
A sombra dos meus caminhos,
Com palavras semeou
Que outros fossem meus destinos.
Uma árvore por podar,
Uma casa como o vento,
Onde eu pudesse estar
Sem tocar o sofrimento.
Um jardim de nuvens feito,
Rosas plantadas nelas,
Por pecado ou por defeito
Eu ser uma entre elas.
Olhar tudo lá do alto
Como visão se tratasse,
Acordar no sobressalto
Que a terra já não amasse.
E eu da janela visse
O meu amor a passar,
A outra nada me disse
E eu continuei a amar.
Um jardim de nuvens feito,
Rosas plantadas nelas,
Por pecado ou por defeito
Não abri mais as janelas.
Jónatas
Hoje Veste-te de Infinito - Técnica Mista s/Tela - 60x120
Hoje veste-te de
infinito sê cidade, *
Goza a tua mocidade os teus anseios,
Geme os teus ais e os teus medos
Em meus braços que rodeiam teus
enleios
Geme em cúpula feroz e sedutora
Onde se cruzam os caminhos da cidade
Antes moura de conhecimentos profundos
Do que eram os astros e os mundos.
Rasto de sol e lua, mundo neblino
Goza plena meu amor profundo,
Rosa, azul, amarelo preguiçoso
Despertar que ao teu corpo tira o
mundo
Gulosa veste que te veste como um hino
Cidade rio, meu porto do mundo.
Jónatas
* Fernando Pessoa
Lágrima - Técnica Mista s/Tela - 90x30
Lágrima
Cheia
de penas
Cheia
de penas me deito
E
com mais penas
E
com mais penas me levanto
No
meu peito
Já
me ficou no meu peito
Este
jeito
O
jeito de querer tanto
Desespero
Tenho
por meu desespero
Dentro
de mim
Dentro
de mim o castigo
Eu
não te quero
Eu
digo que não te quero
E
de noite
De
noite sonho contigo
Se
considero
Que
um dia hei-de morrer
No
desepero
Que
tenho de te não ver
Estendo
o meu xaile
Estendo
o meu xaile no chão
Estendo
o meu xaile
E
deixo-me adormecer
Se
eu soubesse
Se
eu soubesse que morrendo
Tu
me havias
Tu
me havias de chorar
Por
uma lágrima
Por
uma lágrima tua
Que
alegria
Me
deixaria matar
Amanhãs de Nevoeiro - Técnica Mista s/Tela 80x100
AMANHÃS DE NEVOEIRO
Viagens de sonho de marear,
Oceanos sem rota certa,
À descoberta sabe-se lá de quê;
Talvez de um amor que ninguém vê,
Ou de uma paixão secreta;
A noite é de desassossego,
O sol, o acordar do adormecido,
O tempo, esse é de fado encoberto,
Amanhãs de nevoeiro.
Jónatas
O Fado da Luz - Técnica Mista s/Tela 100x100
http://carmenlara.jimdo.com/
Tudo isto é Fado
Perguntaste-me outro dia
Se eu sabia o que era o fado
Disse-te que não sabia
Tu ficaste admirado
Sem saber o que dizia
Eu menti naquela hora
Disse-te que não sabia
Mas vou-te dizer agora
Almas vencidas
Noites perdidas
Sombras bizarras
Na Mouraria
Canta um rufia
Choram guitarras
Amor ciúme
Cinzas e lume
Dor e pecado
Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é fado
Se queres ser o meu senhor
E teres-me sempre a teu lado
Não me fales só de amor
Fala-me também do fado
E o fado é o meu castigo
Só nasceu para me perder
O fado é tudo o que digo
Mais o que eu não sei dizer.
Saudades Marinheiras - Técnica Mista s/Tela 100x100
Saudades Marinheiras
Percorri as vielas da
Mouraria, de Alfama,
Madragoa e Bairro
Alto,
Elas eram como veias
da cidade, operária e empobrecida.
O fado corria nelas
como seu sangue fosse
E eu olhava com olhar
de espanto,
Essas saudades
marinheiras de descobridores do mundo.
O fado cresceu,
descobriu os poetas
Que das suas tascas
faziam morada,
Partindo à descoberta
como caravelas fossem
E o castelo olhava-o
lá do alto
Como se fosse Tejo em
busca do mar.
As varinas morreram e
foram passado,
Os pregões
perderam-se no eco dos tempos,
Os jornais
esqueceram-se que ali tinham morado,
O eléctrico passava
como tinha passado.
E os poetas partiram,
foram para o Chiado.
Menino já não sou,
Estou velho e
cansado,
Como as estrelas se
cansam de tanto céu estrelado
E o fado perdeu-se
foi para outro lado.
Trinaram guitarras,
murmúrios gemidos,
De um povo sem veias.
De um povo sem fado.
O fado morreu nos
palcos do mundo,
Já não era fado, era
outro fado,
Vendido e sem verbo,
um fado acabado.
Jónatashttp://carmenlara.jimdo.com/
segunda-feira, 5 de março de 2012
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